Nesse mundo de inúmeras promessas de emagrecimento rápido e fácil, ainda conseguimos manter as vertentes com algum embasamento que auxiliam nesse processo.

O jejum intermitente (intermittent fasting) é um dos temas mais discutidos no mundo do emagrecimento e ganhou muitos adeptos nos últimos anos, uma vez que as pessoas acham mais fácil de seguir do que as tradicionais restrições calóricas. Além disso, se tornou mais popular depois que saiu reportagens de artistas e famosos que usaram esse método para perder peso.

Mas o que é o jejum intermitente? É o nome dado ao estilo de alimentação que alterna períodos de jejum com períodos de alimentação.

Baseado no princípio que o jejum é algo comum na nossa história e que nosso organismo é capaz de funcionar sem alimentos por longos períodos de tempo, uma vez que nossos ancestrais caçavam o que comiam e, por isso, tinham períodos de abundância e períodos de pouco ou nenhum alimento, o jejum intermitente tenta trazer para a atualidade uma alimentação onde não nos preocupamos com a quantidade ingerida e sim com o momento em que serão realizadas as refeições.

Além disso, estudos tem mostrado que comer de 3 em 3 horas pode não ser a melhor estratégia para a perda de peso, pelo menos não para todos os indivíduos, e seria possível otimizar a perda de gordura comendo menos refeições, sendo utilizado o jejum intermitente como uma dessas estratégias.

Alguns estudos evidenciam que este método torna a restrição calórica mais fácil e tem vários benefícios: acelera o metabolismo, aumenta a sensibilidade à insulina, regula a pressão arterial e leva a uma otimização hormonal, além de melhorar a cognição, humor, e está associado ao aumento da longevidade.

Mas o que o jejum faz para ser essa maravilha?

Ao praticar o jejum, você naturalmente acaba fazendo menos refeições, levando automaticamente a uma redução no consumo de calorias. Além disso, altera os níveis hormonais no seu corpo de forma a facilitar a perda de peso, tornando a gordura armazenada disponível para as células,

Existem alguns protocolos para o jejum intermitente, sendo os mais populares:

Protocolo Leangains ou Método 16/8

Consiste em um período de jejum de 16 horas e uma janela de alimentação de 8 horas, na qual podemos nos alimentar em 2 a 3 refeições sem restrição de quantidade.

Para as mulheres é mais recomendável um período de jejum de 14 horas, com uma janela de 10 horas.

É o método mais popular pois para seguir basta não fazer o desjejum e parar de comer após o jantar. A janela de alimentação poderia ser feita no horário de 12h as 20h, por exemplo, e o jejum seria realizado, na sua maioria, dormindo.

Protocolo Eat-Stop-Eat (Coma-Pare-Coma)

Esse envolve períodos de jejum de 24 horas uma ou duas vezes na semana.

É mais difícil, uma vez não são muitas pessoas que conseguem ficar sem comer por um dia inteiro, e a tendência é tentar compensar o que não comeu no período de alimentação, não trazendo nenhum benefício.

Para o período de adaptação, não é necessário começar com as 24 horas de jejum, podendo iniciar com 14 a 16hs e ir aumentando.

Protocolo 5:2

É o método no qual a alimentação é normal em 5 dias da semana e nos outros dois a restrição calórica é de 500 (mulheres) a 600 calorias (homens).

Esses dois dias não devem ser sequenciais e as refeições podem ser divididas em 2, respeitando a restrição.

Porém, com esse protocolo não existe um dia de jejum efetivamente, e os estudos ainda são muito prematuros para assegurar a sua eficácia de emagrecimento com os benefícios propostos do jejum intermitente.

Além desses, ainda existem outros protocolos de jejum que necessitam de maiores estudos e não são tão populares como os acima.

Jejum em dias alternados (a cada dois dias) – Requer não comer qualquer alimento ou uma restrição de 500 calorias nos dias de jejum, mas torna o método mais difícil de manter por conta do jejum ser mais frequente. “Dieta do guerreiro” (jejum durante o dia e uma grande refeição a noite) – Consiste em se alimentar de pequenas porções de frutas/vegetais crus durante o dia e ter uma janela de alimentação de 4 horas para realizar uma grande refeição.

Entretanto, não podemos esquecer que o jejum intermitente auxilia no emagrecimento porque diminui a ingestão calórica, ou seja, não adianta fazer o período de jejum e na janela de alimentação comer o que tiver pela frente! É necessário seguir uma alimentação equilibrada, com restrição de carboidratos simples e maior consumo de proteína para que o efeito desejado seja alcançado.

Também precisamos ressaltar que os estudos sobre o jejum intermitente ainda são muito novos e com um “n” muito pequeno, o que nos mostra que os resultados a longo prazo dessa prática ainda são desconhecidos.

Claro que o jejum intermitente mostra resultados positivos em alguns casos, mas devemos encará-lo como mais uma ferramenta que podemos ou não utilizar. Esse método, como todos os outros, não serve para todos os indivíduos e não é a solução milagrosa que acabará com todos os nossos problemas.

Pessoas com baixo peso, ou que tenham histórico de distúrbios alimentares, gestantes e crianças não são pessoas aptas para esse método. Na verdade, alguns estudos apontam que as mulheres não se beneficiam tanto quanto os homens com o jejum intermitente, por isso devem ter mais atenção aos sinais do organismo.

Por isso não vamos sair por aí fazendo jejum sem antes saber como o nosso organismo está, se a saúde está em dia e se somos aptos a esse método. Sempre procurem orientação de um profissional para que auxilie em todo o caminho para alcançar o seu objetivo.

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Uma das dietas mais procuradas e disseminadas nos dias de hoje, que promete auxiliar na perda de peso, é a dieta detox. Mas você sabe o que significa destoxificar?

Como definição, dizemos que a destoxificação é um processo de biotransformação intracelular, no qual se transforma moléculas em metabólitos possíveis de serem excretados pelo organismo, diminuindo assim o impacto dos xenobióticos.

Os xenobióticos são substâncias externas que interferem no sistema endócrino, podendo causar danos. Alguns dos xenobióticos mais conhecidos (e consumidos) são os agrotóxicos, mas também podemos citar a poluição e o bisfenol A como exemplos destes.

O processo de destoxificação é composto de três fases e as enzimas responsáveis estão, na sua maioria, no fígado (60%) e no intestino (20%). Alguns alimentos (como alho, cebola, brócolis, repolho, couve, cúrcuma, açafrão, entre outros) são indutores desse processo e o seu consumo é importante, porém temos medicamentos que inibem as enzimas (como antibióticos, antifúngicos, antidepressivos), devendo ser tomados com muito critério e o álcool que deve ser evitado, pois também é prejudicial.

Atualmente, o dia-a-dia é tão corrido e temos que fazer tantas coisas ao mesmo tempo, que descuidamos muito da nossa alimentação. A indústria alimentícia se aproveita dessa abertura de mercado para oferecer alimentos cada vez mais fáceis e rápidos de consumir. Mas até que ponto esses alimentos prejudicam a nossa saúde?

Como já falamos em outro post, o Ministério da Saúde preconiza como alimentação saudável o consumo de alimentos in natura e minimamente processados. Quanto mais processados os alimentos, maior a quantidade de xenobióticos consumidos e mais destoxificação o nosso organismo tem que fazer para minimizar os seus efeitos.

Claro que não há dúvida que o organismo sozinho é capaz de eliminar essas toxinas, mas com a frequente exposição a alimentos gordurosos, sal, açúcar, corantes, conservantes e agrotóxicos; bebida alcoólica e noites mal dormidas, assim como stress, cigarro, poluição e excesso de sol, a maioria das pessoas se encontra com o organismo intoxicado e inflamado, uma vez que a quantidade de toxinas a que uma pessoa está exposta é muito maior do que a capacidade física de eliminá-las.

As toxinas se acumulam nos tecidos do corpo, principalmente no tecido adiposo, e bloqueiam os sinais de saciedade. Além do ganho de peso e da dificuldade para perdê-lo, gera problemas de pele, inchaço, dor de cabeça, gases, intestino preso, memória ruim, e aumenta a probabilidade do surgimento de várias doenças.

A dieta de destoxificação veio com a proposta de “fazer uma limpeza” nos nossos sistemas, para que uma maior excreção de toxinas seja feita e o organismo se recupere melhor. A proposta é que seja feita de 7 a 10 dias num primeiro momento e alguns alimentos são proibidos e outros permitidos para auxiliar nesse processo, sendo na maioria das vezes muito restritiva nos primeiros dias.

Mas vamos pensar: será que a dieta detox resolve o problema? Ou não seria melhor fazer mudanças de hábito e diminuir a exposição geral a essas toxinas?

Se diminuirmos o consumo de alimentos ultraprocessados, aditivos químicos e adoçantes, além de evitar frituras, enlatados e defumados, e escolhermos alimentos orgânicos, e aqueles com menor teor de corantes e conservantes, já temos uma melhora no consumo de xenobióticos. Hábitos de vida mais saudáveis, com menor consumo de bebida alcóolica, não fumar e fazer atividade física, também contribuem para isso.

Além disso, também devemos evitar o armazenamento de alimentos em potes plásticos (principalmente se aquecê-los) por causa do Bisfenol A presente, que passa para o alimento, dando preferencia a potes de vidro e cerâmica.

Não devemos utilizar a detox como dieta de emagrecimento rápido, até por que a perda de peso rápida aumenta a concentração das toxinas no organismo, sendo a perda de peso gradual e programada a melhor solução para a maior excreção dessas substâncias.

A dieta detox, quando bem empregada, é um ótimo auxílio para o nosso organismo, mas como toda dieta deve ser utilizada com critério e orientada por um bom profissional.

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Dietas da moda e seus perigos

09 de Junho de 2016

Quando se quer perder peso, a maioria das pessoas almeja resultados a curto prazo e pensam na dieta como um grande sacrifício que vai levar muito tempo.

Em busca dessas pessoas, as revistas, sites de internet, blogs, entre tantos outros, prometem resultados rápidos, sem muito esforço, em inúmeras dietas.

Essas “dietas” são o que chamamos de dietas da moda e recebem os mais diversos títulos: dos pontos, da sopa, da fruta, do tipo sanguíneo, etc.

Mas vamos pensar... será que essas dietas realmente tem alguma eficácia? Será que não trazem algum tipo de dano ao organismo?

A dieta não pode ser somente cálculos matemáticos que traçam a quantidade que deve ser consumida de acordo com aquilo que se gasta. O nutricionista leva em consideração os hábitos alimentares do indivíduo, seus costumes, suas crenças, uma vez que aquilo que funciona para determinada pessoa pode não ser a solução de outra.

Também devemos pensar que essas dietas da moda pensam no resultado imediato, sendo muito restritivas, o que obviamente trará resultados de perda de peso.

Mas e a longo prazo? Uma pessoa não consegue manter o consumo de somente esses alimentos por muito tempo. Até porque a vida continua, e já parou pra pensar que todo evento social envolve algum tipo de comida? Estou feliz...vamos comer pra comemorar! Estou triste...preciso de um chocolate! Além dos aniversários, festa de empresa, eventos de família...a lista é sem fim.

Por que estou falando disso tudo? Porque somente com mudança de hábitos alimentares poderemos atingir nossos objetivos e mantê-los! Do que adianta perder 7kgs em 40 dias como prometem se ao final desse período você voltar a se alimentar como antes? Isso só aumenta o risco de ganhar todo o peso perdido (e até um pouco mais!) e assim viver no efeito sanfona, brigando com a balança.

Antes de seguir a mais recente descoberta da revista, a dieta de algum artista, da vizinha, pense em tudo isso. Procurar um profissional habilitado para que te oriente é e sempre será a melhor solução para a sua saúde!

Esse mês, tentaremos discutir um pouco mais das dietas mais seguidas, nos próximos posts. Deixe seu comentário e quem sabe sua dúvida será respondida e ajudará mais alguém.

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Vitamina C e sua importância

31 de Maio de 2016

 

Dentre as vitaminas mais conhecidas está a vitamina C e não poderíamos deixar de falar um pouco sobre a sua importância na manutenção da saúde.

A vitamina C, diferentemente das outras faladas até aqui, é uma vitamina hidrossolúvel, descoberta na década de 30, que não pode ser sintetizada pelo nosso organismo. Ela é um poderoso antioxidante no combate aos radicais livres, e participa de diversas ações bioquímicas vitais, exercendo um papel fundamental na aparência da pele e no crescimento e reparação dos tecidos, por exemplo. Ela também é muito utilizada como suplemento para o fortalecimento do sistema imunológico e em produtos de beleza para reduzir rugas e linhas de expressão.

Esse nutriente desempenha funções em diversas partes do nosso corpo, favorecendo a saúde de modo impressionante, prevenindo contra o surgimento de problemas no trato respiratório muito além da gripe e resfriado, como a asma por exemplo. Também age como cofator de enzima para a síntese de vários bioquímicos importantes.

Ela deve ser consumida regularmente porque é um ótimo cicatrizante e facilita a absorção do ferro pelo intestino, sendo particularmente indicada no tratamento contra anemia. Além disso a vitamina C serve para facilitar a cicatrização da pele e melhorar a circulação sanguínea, sendo ótima para ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares como a aterosclerose, por exemplo.

A vitamina C também é muito utilizada como componente de cremes de beleza, pois ajuda a prevenir o envelhecimento, a combater as rugas e a clarear manchas. Ela é usada principalmente em produtos hidratantes para o rosto e em protetores solares.

Amplamente estudada, podemos listar alguns de seus benefícios assim:

Ação antioxidante: Por ser um poderoso antioxidante, combate os radicais e assim diminui os riscos de diversas doenças, entre elas o câncer. Melhora a imunidade: Está associada ao aumento da produção de glóbulos brancos e também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, fortalece o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças. Prevenção e melhora de gripes e resfriados: Como atua no fortalecimento do sistema imune, diminui o risco de contrair doenças como gripes e resfriados. Além disso, estudos apontam que a suplementação constante de vitamina C provoca redução na duração dos sintomas do resfriado. Melhora a absorção de ferro: Aumenta a biodisponibilidade de ferro não-heme, aquele proveniente dos vegetais, isto é, auxilia na melhor absorção desse nutriente pelo organismo, prevenindo a anemia ferropriva. Produção de colágeno: Diretamente relacionada a produção natural de colágeno pelo organismo, que proporciona sustentação e firmeza para a pele e resistência ao tecido ósseo, dentes e tendões. Previne problemas de visão: Está relacionada a prevenção da degeneração da mácula, o que contribui para prevenir problemas de visão em decorrência do envelhecimento.

Além desses benefícios, a vitamina C está sendo relacionada com a diminuição do estresse e melhora do humor por ser essencial na produção de hormônios de resposta ao estresse, como o cortisol, e na produção de neurotransmissores como a serotonina.

Para que possamos desfrutar dos benefícios dessa vitamina, o seu consumo deve ser regular e fazer parte do nosso hábito alimentar. As frutas e vegetais são as melhores fontes de vitamina C, sendo que as mais ricas no nutriente são a camu-camu (fruta da Amazônia) e acerola.

Além disso, é amplamente encontrada na nossa alimentação, presente no limão, laranja, kiwi, tangerina, melancia, goiaba, goji berry, cranberry e caju; nos vegetais (tomate, cenoura, rabanete, pimentão, couve e brócolis), além de alho e orégano que são amplamente utilizados na nossa culinária.

Ressalto que os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus, frescos e caso vá cortá-los faça isto na hora. Isto porque essa vitamina oxida com facilidade quando entra em contato com o ar. Os alimentos após serem cozidos ainda contém a vitamina C, apesar de em quantidades menores e a melhor forma de cozinha-los é no vapor, uma vez que se trata de uma vitamina hidrossolúvel e a perda é maior quando em contato com a água.

A vitamina C melhora a absorção de ferro no intestino e influencia no transporte e no armazenamento do mesmo no organismo. Entretanto, é importante lembrar que o aumento da absorção só se dá quando a vitamina é ingerida junto a uma refeição rica em ferro. Assim, após a refeição deve-se comer uma fruta cítrica, como o abacaxi por exemplo.

Apesar de ser encontrada com facilidade na nossa alimentação, a falta de vitamina C não é tão rara, pois não armazenamos esse nutriente no organismo, e pode causar alguns problemas. O mais frequente é o enfraquecimento do sistema imunológico, caracterizado por gripes e resfriados recorrentes, mas a deficiência dessa vitamina pode levar ao aparecimento de sintomas que caracterizam o escorbuto.

O escorbuto é uma doença que provoca problemas nas articulações, inchaço, inflamações nas gengivas, perdas dos dentes, hemorragias, feridas que não cicatrizam, uma vez que a síntese de colágeno está prejudicada, e sistema imunológico deteriorado, podendo em casos extremos levar até a morte.

O outro extremo é o consumo excessivo dessa vitamina, o que pode ocorrer quando fazemos uso de suplementos efervescentes e a ingestão atinja níveis superiores a 1 grama por dia por um longo período. Alguns especialistas defendem que o excesso da vitamina C pode sobrecarregar os rins e assim aumentar as chances de desenvolver cálculos renais

A suplementação de vitamina C é recomendada quando a deficiência do nutriente é identificada e não é possível supri-la com a alimentação. Também é indicada no caso de atletas, praticantes de atividades físicas intensas, doentes crônicos, pessoas que têm gripes e resfriados recorrentes ou para aqueles que fumam, bebem demais, se alimentam mal ou vivem em locais muito poluídos.

É importante lembrar que pessoas com doenças relacionadas aos rins, como insuficiência renal ou pedras nos rins, não devem consumir alimentos ricos em vitamina C sem orientação e que o uso de suplementos também deve sempre ter orientação médica ou do nutricionista.

Como falamos em todo esse mês, os micronutrientes são extremamente importantes para a nossa saúde, mas sempre devemos priorizar o alimento como fonte desses nutrientes e não o uso indiscriminado de suplementos sem nenhum tipo de orientação. Sua saúde é muito importante para brincar. Pense nisso.

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Muitas pessoas acham que o nutricionista é um profissional procurado somente para o emagrecimento. Fala-se em nutricionista e o primeiro pensamento que vem à cabeça é o de ficar sem comer, morrer de fome, uma tortura tremenda, mas, na verdade é muito diferente disso tudo.

O nutricionista atua diretamente com a medicina preventiva por meio da alimentação. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), 80% de doenças cardíacas e AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) e 40% dos casos de câncer poderiam ser evitados por intermédio de uma alimentação saudável e equilibrada.

Dessa forma, quando falamos em procurar um nutricionista, queremos que sua alimentação receba uma atenção especial e seus objetivos sejam alcançados.

Para aqueles que praticam esportes, o plano alimentar deve proporcionar um alto rendimento e a nutrição torna-se parte essencial para o desempenho do atleta nas competições e treinos.

Já é bem sabido que o excesso de peso pode provocar o aparecimento de doenças crônicas, como Diabetes, Hipertensão Arterial e Doenças cardiovasculares.
Mas não é só isso! Existem inúmeros benefícios em seguir uma alimentação adequada. Listamos abaixo dez bons motivos para você procurar um nutricionista, mostrando o poder da Nutrição a todos que buscam qualidade de vida e bem estar.

1) Imunidade em alta

O Sistema Imune é alvo de diversos fatores que, desde a vida intrauterina, podem comprometer nosso estado de saúde. Ele age com a finalidade de defender nosso organismo de agentes infecciosos que existem no ambiente (vírus, bactérias, fungos, parasitas, protozoários e corpos estranhos) que podem nos causar doenças.

Uma alimentação balanceada, rica em nutrientes com propriedades anti-inflamatórias e que promovam o aumento da resposta imune, é fundamental para nos proteger contra infecções. Se as pessoas tivessem o hábito e a preocupação de procurar um nutricionista para montar um cardápio saudável, teriam muito menos incidência de doenças causadas por vírus e bactérias.

2) Criança bem alimentada

A partir dos 6 meses, seu filho já deverá receber uma alimentação complementar, que contribuirá para o fornecimento de energia, carboidratos, proteínas e micronutrientes necessários para seu crescimento saudável. Um nutricionista pode ajudar diretamente no seu desenvolvimento! Todas as fases da vida têm suas particularidades nutricionais que devem ser priorizadas e alguns nutrientes, como o cálcio e o ferro, por exemplo, são fundamentais nesse processo. Cada criança tem sua individualidade e alimentação equilibrada, sem excessos de gordura e açúcar, é primordial na prevenção de problemas futuros.

3) Em paz com a balança

Se o excesso de peso é o problema, o acompanhamento com um nutricionista pode eliminar a gordura extra e ensinar você a comer direito, elaborando um Programa de Reeducação Alimentar Individualizado de forma que você nunca volte a engordar, evitando aquele efeito sanfona proveniente de dietas “da moda”. Maus hábitos alimentares geram excesso de peso e são a maior ameaça à saúde pública mundial. A obesidade é considerada a doença do milênio, constituindo a principal causa de mortes no mundo. O nutricionista é o profissional capacitado para fazer uma avaliação individualizada e recomendar a dieta ideal para cada caso, colaborando para evitar o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis.

4) Gestação saudável, bebê saudável

A gravidez é um período único na vida de uma mulher e requer necessidades nutricionais adequadas para uma gestação segura tanto para a futura mamãe quanto para o bebê que está por vir. O estado nutricional materno pode interferir no crescimento e desenvolvimento do feto. A adequação de nutrientes e o ganho de peso adequado são fundamentais para uma evolução positiva da gestação, evitando o surgimento de doenças, como a obesidade, o diabetes gestacional e a má formação do feto.

5) Energia a todo vapor

Está se sentindo cansado ou sem pique para realizar as atividades do dia a dia? Dê uma olhada na geladeira, nos armários da cozinha e, por fim, no seu prato de comida. Uma simples garfada carrega a resposta para o desânimo, como uma quantidade certa de carboidratos, que na dose certa, não oferecem risco para a dieta. Através de uma alimentação balanceada, nos tornamos mais produtivos no trabalho, com mais disposição para executar as tarefas cotidianas, sem estresse. A autoestima também melhora a partir do alcance do peso desejado. Isso acontece porque suprimimos determinados nutrientes, que podem causar cansaço, desânimo e até depressão. O nutricionista ajuda você a desfrutar da alimentação em todo momento, obtendo simultaneamente: nutrição, segurança e prazer.

6) Mexa-se

Outro benefício das técnicas de nutrição está totalmente relacionado à prática de atividades físicas. O corpo colhe resultados quando há uma alimentação equilibrada em nutrientes. Praticantes de atividades físicas ou atletas conseguem atingir um melhor desempenho e condicionamento físico quando recebem orientação nutricional. Cada modalidade esportiva requer um programa individualizado, com o objetivo de suprir as necessidades calóricas e nutricionais, visando sempre ótimo desempenho físico e manutenção da saúde.

7) Comendo bem sem culpa

Tem medo que sua alimentação fique restrita e sem graça consultando um nutricionista? Ele indicará refeições que combinam com seu perfil, auxiliando na mudança do comportamento alimentar. Caso você tenha alguma restrição alimentar por conta de alguma doença, o nutricionista o ajudará a fazer as melhores opções de substituição, com receitas práticas, saudáveis e prazerosas. Se você é do tipo que não gosta de cozinhar, prefere comer na rua e não quer se preocupar com comida, o nutricionista irá orientá-lo como usufruir deste prazer sem culpa ou estresse!

8) Intestino funcionando com um relógio

Seu intestino funciona regularmente? Costuma ter gases frequentemente? Todos nós temos em nosso intestino bactérias boas e ruins. As bactérias boas devem estar em maior quantidade, para uma boa defesa imunológica, produção de serotonina e ótima absorção de nutrientes provenientes da dieta ou da suplementação. Porém, a maior das pessoas tem disbiose, um, desequilíbrio nas bactérias intestinais, podendo provocar constipação, diarreia e o aparecimento de doenças infeciosas. Um nutricionista poderá ajuda-lo a melhorar estes distúrbios, fortalecendo seu sistema imunológico e deixando seu intestino funcionando como um reloginho!

9) Pele, cabelos e unhas fortes e saudáveis

Sua pele tem tendência à acne ou é ressecada? Seus cabelos caem com frequência? E suas unhas, são frágeis, quebram muito? Pele, cabelos e unhas necessitam de cuidados especiais para se tornarem saudáveis. Os cabelos, por exemplo, necessitam de diversas vitaminas e minerais para crescerem bonitos e sedosos, como a Biotina, a vitamina D, o Cálcio, o Zinco e o lodo. Você já ouviu falar em Silício? O Silício orgânico estimula a síntese das fibras de sustentação da pele – tais como o colágeno e a elastina – proporcionando tonicidade aos tecidos.

As unhas também refletem o estado nutricional do indivíduo. Unhas quebradiças podem ser por deficiência de cálcio. Tratamentos realizados por esteticistas ajudam, mas não resolvem a causa do problema. Se não houver uma alimentação adequada, sob orientação de um nutricionista, o resultado pode não ser o esperado.

10) Melhor idade e longevidade

A longevidade saudável é, sem dúvida, um trunfo. A melhor idade pode aproveitar ainda mais seus benefícios através de uma nutrição adequada para melhorar a qualidade de vida. Alterações fisiológicas inerentes ao processo de envelhecimento ocorrem de maneira particular em cada indivíduo. Perda de peso e massa muscular, fadiga e sistema imune vulnerável são situações comuns, mas podem ser bastante atenuadas por meio de alimentação balanceada, onde a suplementação com antioxidantes poderá ser necessária. O envelhecimento ativo e saudável é o grande objetivo nesse processo e o nutricionista com certeza será um grande aliado.

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Vitamina E - Forte Antioxidante

24 de Maio de 2016

A vitamina E tem como principal função no organismo a sua forte ação antioxidante. Assim, se você quer minimizar os efeitos do envelhecimento, então é melhor começar a consumir vitamina E adequadamente na sua alimentação.

É uma vitamina lipossolúvel, descoberta na década de 20, que compreende um grupo de oito substâncias semelhantes denominadas tocoferóis, sendo a mais importante o alfa-tocoferol. Este nutriente ajuda a prevenir ou reduzir os danos causados ​​por radicais livres, que são prejudiciais as células.

Além disso, esse nutriente é responsável por acelerar a cicatrização de ferimentos, proteger de doenças crônicas como Parkinson, Alzheimer, câncer e problemas cardiovasculares, ajudar na fertilidade feminina e masculina e prevenir o dano oxidativo das células, aumentando a longevidade e fortalecendo o sistema imunológico.

Os praticantes de atividades físicas e esportistas se beneficiam com essa vitamina, uma vez que ela favorece a função imune e reduz os danos celulares causados pelos radicais livres produzidos no exercício. Além disso, é parcialmente responsável pela regeneração de todos os tecidos do corpo, incluindo sangue, pele, ossos, músculos e nervos, ajudando de forma significativa a reduzir os sintomas de overtraining.

Estudos mostram que a vitamina E pode proporcionar benefícios como diminuir o risco de doenças cardíacas, prevenir o câncer de próstata, a degeneração da mácula, a doença de Alzheimer e a Esclerose Lateral Amiotrófica. Além disso, pesquisas observaram que esta vitamina pode ser benéfica para as gestantes, pois previne a pré-eclâmpsia.

A vitamina E pode ser encontrada em diversos alimentos e óleos. Presente nas oleaginosas (como nozes, avelã, castanha do pará), sementes e óleos vegetais (como de algodão, milho, soja, azeite de dendê, óleo de semente de açafrão) contêm altas quantidades de alfa-tocoferol e quantidades significativas também estão disponíveis em vegetais de folhas verdes (como alface, agrião, espinafre, couve) e alimentos enriquecidos.  

A deficiência de vitamina E é muito rara. De fato, os sintomas de deficiência em indivíduos que consomem dietas baixas dessa vitamina nunca foram observados. A deficiência normalmente só ocorre em indivíduos com síndromes de má absorção de gordura (por exemplo, doença de Crohn, doença inflamatória intestinal e doença celíaca) ou a desnutrição protéico-energética.

Os sinais e sintomas da deficiência podem variar entre fraqueza muscular, dormências, tremores, dificuldade de locomoção, lesões na retina e alterações do sistema imunológico, além de insônia, colesterol alto e até queda de cabelo.

Já o excesso de ingestão de vitamina E, que ocorre naturalmente a partir de alimentos, não parece ser tóxico em indivíduos saudáveis. No entanto, fazer uso de suplementação dessa vitamina, a longo prazo, ainda é incerto.

Quando se faz uso de medicações, podemos interferir na absorção dos nutrientes. Os inibidores da absorção de colesterol e os fitoesteróis são alguns que diminuem a absorção dos tipos ativos de vitamina E. Além desses, o uso concomitante com antiácidos contendo hidróxido de alumínio também reduz a absorção das vitaminas lipossolúveis.

Os micronutrientes quando consumidos sem um equilíbrio adequado também podem interferir na absorção do outro como, por exemplo, o alto consumo de vitamina A pode reduzir a absorção de vitamina E, assim como doses elevadas de vitamina E podem reduzir a absorção das vitaminas A e K.

Entretanto, quando em equilíbrio, esses nutrientes auxiliam na absorção um do outro. Além disso, combinar a ingestão de vitamina E com a vitamina C pode ser benéfico, pois ambas possuem forte ação antioxidante e atuam de forma conjunta para executar as suas ações.

Apesar do consumo de micronutrientes ser muito importante para as funções do organismo e a manutenção da saúde, antes de qualquer mudança na sua alimentação procure um profissional para que te oriente de forma adequada.

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