Vitamina E - Forte Antioxidante

24 de Maio de 2016

A vitamina E tem como principal função no organismo a sua forte ação antioxidante. Assim, se você quer minimizar os efeitos do envelhecimento, então é melhor começar a consumir vitamina E adequadamente na sua alimentação.

É uma vitamina lipossolúvel, descoberta na década de 20, que compreende um grupo de oito substâncias semelhantes denominadas tocoferóis, sendo a mais importante o alfa-tocoferol. Este nutriente ajuda a prevenir ou reduzir os danos causados ​​por radicais livres, que são prejudiciais as células.

Além disso, esse nutriente é responsável por acelerar a cicatrização de ferimentos, proteger de doenças crônicas como Parkinson, Alzheimer, câncer e problemas cardiovasculares, ajudar na fertilidade feminina e masculina e prevenir o dano oxidativo das células, aumentando a longevidade e fortalecendo o sistema imunológico.

Os praticantes de atividades físicas e esportistas se beneficiam com essa vitamina, uma vez que ela favorece a função imune e reduz os danos celulares causados pelos radicais livres produzidos no exercício. Além disso, é parcialmente responsável pela regeneração de todos os tecidos do corpo, incluindo sangue, pele, ossos, músculos e nervos, ajudando de forma significativa a reduzir os sintomas de overtraining.

Estudos mostram que a vitamina E pode proporcionar benefícios como diminuir o risco de doenças cardíacas, prevenir o câncer de próstata, a degeneração da mácula, a doença de Alzheimer e a Esclerose Lateral Amiotrófica. Além disso, pesquisas observaram que esta vitamina pode ser benéfica para as gestantes, pois previne a pré-eclâmpsia.

A vitamina E pode ser encontrada em diversos alimentos e óleos. Presente nas oleaginosas (como nozes, avelã, castanha do pará), sementes e óleos vegetais (como de algodão, milho, soja, azeite de dendê, óleo de semente de açafrão) contêm altas quantidades de alfa-tocoferol e quantidades significativas também estão disponíveis em vegetais de folhas verdes (como alface, agrião, espinafre, couve) e alimentos enriquecidos.  

A deficiência de vitamina E é muito rara. De fato, os sintomas de deficiência em indivíduos que consomem dietas baixas dessa vitamina nunca foram observados. A deficiência normalmente só ocorre em indivíduos com síndromes de má absorção de gordura (por exemplo, doença de Crohn, doença inflamatória intestinal e doença celíaca) ou a desnutrição protéico-energética.

Os sinais e sintomas da deficiência podem variar entre fraqueza muscular, dormências, tremores, dificuldade de locomoção, lesões na retina e alterações do sistema imunológico, além de insônia, colesterol alto e até queda de cabelo.

Já o excesso de ingestão de vitamina E, que ocorre naturalmente a partir de alimentos, não parece ser tóxico em indivíduos saudáveis. No entanto, fazer uso de suplementação dessa vitamina, a longo prazo, ainda é incerto.

Quando se faz uso de medicações, podemos interferir na absorção dos nutrientes. Os inibidores da absorção de colesterol e os fitoesteróis são alguns que diminuem a absorção dos tipos ativos de vitamina E. Além desses, o uso concomitante com antiácidos contendo hidróxido de alumínio também reduz a absorção das vitaminas lipossolúveis.

Os micronutrientes quando consumidos sem um equilíbrio adequado também podem interferir na absorção do outro como, por exemplo, o alto consumo de vitamina A pode reduzir a absorção de vitamina E, assim como doses elevadas de vitamina E podem reduzir a absorção das vitaminas A e K.

Entretanto, quando em equilíbrio, esses nutrientes auxiliam na absorção um do outro. Além disso, combinar a ingestão de vitamina E com a vitamina C pode ser benéfico, pois ambas possuem forte ação antioxidante e atuam de forma conjunta para executar as suas ações.

Apesar do consumo de micronutrientes ser muito importante para as funções do organismo e a manutenção da saúde, antes de qualquer mudança na sua alimentação procure um profissional para que te oriente de forma adequada.

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